Logo após é feita injeção de calda de cimento ou de outro aglutinante na parte inferior destes elementos, formando o bulbo de ancoragem, que é ligado à parede estrutural, pelo trecho não injetado do elemento resistente à tração e pela cabeça do tirante.

A empresa de tirantes utiliza aços especiais, que constituem sua armadura para suportar esforços de tração, atendendo os coeficientes estabelecidos nas normas técnicas que regem essa tecnologia. Seu dimensionamento obedece a critérios para que seja executado com segurança apropriada em relação ao escoamento. A empresa responsável deve ainda ter especial atenção com as proteções anticorrosão, para garantir sua durabilidade.

A empresa responsável pelo processo de tirantes, deve utilizar criteriosos procedimentos para executar a injeção de calda de cimento ou resina, pois o esforço de tração aplicado no tirante não pode ser comprometido pelo arranque ou deslocamento do bulbo de ancoragem (fluência), em função da carga de trabalho de longa duração. Nas obras executadas por uma empresa de tirantes, o mais frequente é o uso de cordoalhas ou barras de aço para a constituição das armaduras dos tirantes.

É comum também utilizar porcas, cunhas ou clavetes para travamento da armadura do tirante na cabeça de ancoragem, para que esta transfira a carga mecanicamente à estrutura de contenção. Já a transferência de esforços no extremo ancorado é feita através de atrito / adesão no terreno, promovido pela injeção controlada de calda de cimento ou algum tipo de resina.

A norma brasileira NBR-5629/77 – “Estruturas ancoradas no terreno, ancoragens injetadas no terreno” e bem como a sua revisão NBR-5629/96 – “Execução de tirantes ancorados no solo”.